Foi de repente. Acendi um cigarro, como faço quando estou precisando relaxar. Mas estava no carro, dirigindo, então o segurei com a mão esquerda. Detestei o gosto, não senti nenhum prazer. Fiquei enraivecida com aquele objeto, incandescendo minha paciência, minha noção da vida. Não sei colocar em palavras, nem era isso que eu sentia. Não gostei, é só. Apaguei o cigarro ainda inteiro. Nunca mais fumei.... dirigindo no carro. Nunca mais fumei...com a mão esquerda.
Aqui você encontra crônicas e escritos outros. Não é espelho, mas tem alguma reflexão. Não é "tudo ao mesmo tempo agora". É monocrônico.
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Para explicar quem somos
Ironia Perfeita - José Saramago
"Fernando Pessoa é o irónico por excelência. E toda essa invenção dos heterónimos é uma obra-prima de ironia. Esse dotar de voz própria ao conjunto de “eus” que convivem em cada um de nós parece-me a ironia perfeita."
Se é assim, talvez acabe por ser irônico iniciar o blog com essa citação. Quando tive de escrever o "quem sou" só conseguia pensar no conjunto de "nós" que convivem em cada um de mim.
"Fernando Pessoa é o irónico por excelência. E toda essa invenção dos heterónimos é uma obra-prima de ironia. Esse dotar de voz própria ao conjunto de “eus” que convivem em cada um de nós parece-me a ironia perfeita."
Se é assim, talvez acabe por ser irônico iniciar o blog com essa citação. Quando tive de escrever o "quem sou" só conseguia pensar no conjunto de "nós" que convivem em cada um de mim.
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